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dc.contributor.advisorAlmeida, Fábio Portela Lopes de-
dc.contributor.authorMachado, Henrique Felix de Souza-
dc.identifier.citationMACHADO, Henrique Felix de Souza. Complexidade e evolução no direito: um modelo darwinista da jurisprudência brasileira e hipóteses para a aptidão da súmula não vinculante. 2014. 108 f., il. Monografia (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.en
dc.descriptionMonografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2014.en
dc.description.abstractA teoria dos sistemas complexos, ou teoria da complexidade, é um campo interdisciplinar de conhecimento que estuda elementos em comum de determinados sistemas observáveis em vários fenômenos sociais e naturais e que engloba diversas teorias, tais como a teoria do caos e das catástrofes, a teoria da evolução e a teoria das redes. Nos sistemas complexos, a natureza dos componentes e da interação entre eles faz com que algumas propriedades específicas se evidenciem, tais como a não linearidade, a auto-organização, os fenômenos emergentes e a sensibilidade às condições iniciais (caos). Nas últimas duas décadas, uma crescente literatura estrangeira tem empregado a teoria da complexidade para analisar o direito, concebendo-o como sistema complexo. Entretanto, a teoria da complexidade como forma de entender o direito tem tido pouca penetração na literatura jurídica nacional. Tendo em vista essa constatação, pretende-se impulsionar o debate acerca dessa teoria no direito, o que é feito em três partes. A primeira se destina a uma revisão histórica da literatura e dos conceitos básicos da teoria da complexidade. A segunda faz uma revisão histórica da literatura estrangeira que aplica a teoria dos sistemas complexos ao estudo do direito, com foco na teoria da evolução darwinista. Por fim, a terceira empreende a construção de um modelo darwinista informal da evolução da jurisprudência no direito brasileiro atual, visando a uma aplicação possível da teoria da complexidade no ordenamento nacional, em especial dos elementos de teoria da evolução e de teoria das redes. No modelo proposto, o texto e seu respectivo documento são vistos como o replicador (genótipo) de teses jurídicas, que são o interagente (fenótipo) formado dentro do ambiente processual. Assim, pretende-se descrever um mecanismo darwinista de evolução da população de julgados (ou de teses jurídicas aplicadas judicialmente). As pressões seletivas evolutivas são provenientes do ambiente processual, do sistema do direito e da sociedade, eliminando teses menos adaptadas e replicando (i.e. aplicando judicialmente) as teses mais adaptadas. O sistema prevê mecanismos de variação tais como erros de cópia e mutação por analogia e aplicação de costumes e princípios. A partir disso, é formulada uma hipótese para explicar a frequente aplicação das súmulas não vinculantes, segundo a qual elas apresentam vantagens adaptativas que lhes garantem maior sucesso evolutivo no ambiente atual, principalmente em razão da sua economicidade, da sua autoridade formal e do seu forte poder persuasivo sobre a magistratura. O teste dessa hipótese, assim como do modelo proposto, é deixado como proposta de pesquisa futura.en
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.subject.keywordSistemas complexosen
dc.subject.keywordSúmulas (Direito)en
dc.subject.keywordBrasil - jurisprudênciaen
dc.subject.keywordTeoria da complexidadeen
dc.titleComplexidade e evolução no direito : um modelo darwinista da jurisprudência brasileira e hipóteses para a aptidão da súmula não vinculanteen
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladoen
dc.date.accessioned2015-03-30T15:20:36Z-
dc.date.available2015-03-30T15:20:36Z-
dc.date.issued2015-03-30T15:20:36Z-
dc.date.submitted2014-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/10104-
dc.language.isoPortuguêsen
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