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Título: Quando o Monumento às Bandeiras (SP) sangrou : uma análise do conceito de monumento
Autor(es): Monteiro, Mayara Domingues
Orientador(es): Gomes, Ana Lúcia de Abreu
Assunto: Monumentos
Monumentos - conceito
Monumentos históricos
Monumento às Bandeiras (SP)
Data de apresentação: 10-Jul-2015
Data de publicação: 24-Jul-2015
Referência: MONTEIRO, Mayara Domingues. Quando o Monumento às Bandeiras (SP) sangrou: uma análise do conceito de monumento. 2015. 58 f., il. Monografia (Bacharelado em Museologia)—Universidade de Brasília, Brasília-DF, 2015.
Resumo: A presente pesquisa busca analisar o conceito de monumento a partir de um fato ocorrido no Monumento às Bandeiras (SP), em 2013. Na ocasião de uma manifestação popular contra aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000, que propõe mudanças na demarcação de terras indígenas, tinta vermelha foi derramada sobre o Monumento às Bandeiras. Em reportagem sobre o acontecido, o líder indígena, Marcos Tupã, diz que o monumento em questão, que homenageia os personagens que os massacraram, deixou de ser pedra e sangrou, que a tinta vermelha derramada, conseguiu reesignifica-lo. A pesquisa apresenta o contexto do processo de criação e edificação do Monumento às Bandeiras fazendo um paralelo com a construção histórica da figura do Bandeirante nas primeiras décadas do século XX como herói e símbolo nacional. O conceito de monumento, a partir das teorias de Alois Riegl, Françoise Choay e Maria Cecília Londres Fonseca, apresenta-se sustentado em valores - mutáveis pois dependem do lugar, tempo e sujeito que os qualificam. A distinção entre monumento e monumento histórico, um relacionado a memória e outro a história oficial, em consonância com a noção de patrimônio, relacionada a nação, serão fundamentais para a análise do conceito neste trabalho frente ao ocorrido. As reflexões apresentadas apontam para a necessidade de ressignificação de símbolos do passado que permanecem no presente materializado em monumentos públicos, como o bandeirante, que, não somente não representa parte da sociedade, como os agride simbolicamente. _____________________________________________________________________ ABSTRACT
This research is about the concept of monument based on a popular demonstration occurred in 2013 in the city of Sao Paulo at the Monumento às Bandeiras. In that demonstration, people threw red ink on the Monumento às Bandeiras. The crowd was fighting against a new law that would mark out indigenous lands – Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215/2000. Marcos Tupã was the indigenous leader at the time and he said in an interview that the red ink was to symbolize that the monument was bleeding. This research presents the context between the foundation and construction of the Monumento às Bandeiras and the historical creation of Bandeirante figure as a hero and national symbol in the early twentieth century. According to Alois Riegl, Françoise Choay and Maria Cecilia Londres Fonseca monuments are changeable because they depend on the place, the time and the person who qualifies them. The distinction between monument (related to a memory) and historical monument (related to a official history) combined to the conception of heritage are essential to analyze the ideia of this research in addition to what happened in 2013. This study shows the need of reframing old historical symbols, like the Bandeirante, that attack the indigenous symbolically and, at the same time, do not represent part of the society.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciência da Informação, Curso de Graduação em Museologia, 2015.
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