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Título: Finanças comportamentais : uma investigação das características que influenciam o investidor a optar por investimentos de curto e longo prazo
Autor(es): Cerqueira, Luiz Fabricio Calland
Orientador(es): Rodrigues, Jomar Miranda
Assunto: Finanças comportamentais
Investimentos - perfil de investidores
Data de apresentação: 2014
Data de publicação: 4-Mar-2016
Referência: CERQUEIRA, Luiz Fabricio Calland. Finanças comportamentais: uma investigação das características que influenciam o investidor a optar por investimentos de curto e longo prazo. 2014. 39 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Ciências Contábeis)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: O planejamento financeiro dos indivíduos e das famílias passa diretamente pelo processo de alocação dos seus recursos financeiros em horizontes de curto e longo prazo, realizando o consumo imediato ou adiando esse consumo na perspectiva de obter maiores retornos em prazos maiores, galgando um reforço maior em longo prazo. Apesar da Hipótese de Mercados Eficientes supor que os indivíduos são investidores informados e que suas decisões serão baseadas no acumulo racional dessas informações, maximizando seus resultados a partir delas, a Teoria de Finanças Comportamentais questiona esses comportamentos, e afirma que existe uma gama de fatores psicológicos que interferem nas decisões do indivíduo ao investir, sobretudo em curto e longo prazo. Ainda há muito a se descobrir sobre os fatores psicológicos que interferem nessa tomada de decisão, e o presente trabalho teve como objetivo contribuir no campo de educação financeira e auxiliar os investidores a tomar melhores decisões e possivelmente identificarem fatores de influência e contingências que os afetam psicologicamente, capazes de interferir em sua capacidade de decidir se aplicarão em curto e longo prazo. O trabalho investigou as hipóteses de que indivíduos com maiores responsabilidades como filho, casamento ou emprego estável, com necessidades primárias satisfeitas, optarão por investimentos de longo prazo e baixo risco, enquanto indivíduos sem esse mesmo nível de responsabilidade ou com as necessidades primárias ainda insatisfeitas optarão por investimentos de curto prazo e alto risco, supondo até mesmo uma evolução gradual no sentido de aumentar o investimento em longo prazo com o aumento da idade. O estudo teve caráter descritivo, de natureza quantitativa, amostra casual simples entre estudantes da Universidade de Brasília distribuídos majoritariamente entre os cursos de Ciências Contábeis, Economia, Administração e o restante em cursos de Humanas. O instrumento utilizado é o questionário, com perguntas abertas e fechadas,composto por blocos temáticos, algumas para estabelecer o perfil sócio demográfico, outras para definir o seu perfil enquanto investidor, outro bloco para definir sua satisfação em sua situação de trabalho e finalmente casos para avaliar a propensão a investir em curto e longo prazo. Foi encontrado que maior porcentagem de respondentes que possuíam bens relacionados às necessidades de segurança ou satisfação no trabalho eram mais propensos a investir em Longo Prazo do que seus pares que não tinham essas necessidades supridas. O trabalho apenas tangencialmente atingiu seu objetivo.Não foi possível verificara hipótese de que indivíduos com maiores responsabilidades, com filhos e empregos estáveis optariam por Longo Prazo e baixo risco dadas as limitações da amostra obtida. Todavia, fatores como renda, domicílio, posse de automóvel, satisfação do trabalho se mostraram como características relevantes que devem ser consideradas ao traçar o perfil de um investidor e sua propensão a investir em curto e longo prazo.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, Bacharelado em Ciências Contábeis, 2014.
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