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Título: Relação entre a remuneração dos auditores e a estrutura de governança corporativa das companhias auditadas
Autor(es): Carvalho, Paulo Roberto Matos de
Orientador(es): Dantas, José Alves
Assunto: Governança corporativa
Auditoria
Auditores
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 15-Mar-2016
Referência: CARVALHO, Paulo Roberto Matos de. Relação entre a remuneração dos auditores e a estrutura de governança corporativa das companhias auditadas. 2015. 46 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Ciências Contábeis)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: O presente estudo teve por objetivo identificar se há relação entre a estrutura de governança corporativa das empresas e a remuneração da auditoria independente no âmbito do mercado de capitais brasileiro, bem como se essa relação é caracterizada pelo predomínio do efeito risco – maiores níveis de governança representam menores riscos aos trabalhos de auditoria, com isso, esses trabalhos tornam-se mais baratos – ou do efeito demanda – quanto maior o nível de governança, mais complexos e caros tornam-se os trabalhos de auditoria demandados. Para a realização dos testes empíricos, foram considerados os dados de 339 companhias de capital aberto não financeiras listadas na BM&FBovespa, referentes ao período de 2009 a 2013. Foram estimados modelos de regressão em dados em painel, tendo a remuneração dos auditores como variável dependente e a participação num dos segmentos de governança corporativa da BM&FBovespa, ou, especificamente, no Novo Mercado, como variáveis independentes de interesse, além da incorporação de variáveis de controle, para aumentar a robustez dos achados. Com base nos resultados apurados, foi confirmada a hipótese de que no âmbito do mercado de capitais brasileiro há relação positiva entre melhores práticas de governança da empresa auditada e a remuneração dos auditores, o que referenda a prevalência do efeito demanda. Ou seja, as empresas com melhores práticas de governança corporativa demandam por serviços de auditoria mais caros. Os resultados mostraram ainda que: (i) o tamanho do cliente, o fato de a firma de auditoria ser uma big four apresentam relação positiva com o preço cobrado pelos auditores; (ii) o índice de liquidez corrente e a troca de firma de auditoria apresentaram relação negativa com a remuneração cobrada pelos auditores; e (iii) o retorno sobre o patrimônio líquido e o grau de alavancagem não apresentaram relação estatisticamente relevante com a remuneração da auditoria.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais, Bacharelado em Ciências Contábeis, 2015.
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