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Título: A ação de organizações de combate à fome na iniciativa Scaling Up Nutrition
Autor(es): Santos, Barbara Ferreira dos
Orientador(es): Recine, Elisabetta Gioconda Iole Giovanna
Assunto: Scaling Up Nutrition (SUN) - iniciativa internacional de combate à desnutrição infantil
Desnutrição
Combate à fome
Desnutrição infantil
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 15-Abr-2016
Referência: SANTOS, Barbara Ferreira dos. A ação de organizações de combate à fome na iniciativa Scaling Up Nutrition. 2015. 41 f. Monografia (Bacharelado em Nutrição)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: A alimentação é uma necessidade básica e realiza-la enquanto um direito humano tem sido um dos maiores desafios da história da humanidade. Atualmente não somente a falta, mas também os aspectos qualitativos da alimentação têm gerado preocupação diante da transição alimentar e nutricional. Dentre as inúmeras iniciativas globais a Scaling Up Nutrition foi organizada como estratégia para os países alcançarem as metas de desenvolvimento do milênio¹ e tem gerada controvérsias quanto sua estrutura de governança e ações desenvolvidas. Objetivo: Caracterizar a ação de combate à fome e desnutrição infantil de fundações e organizações não governamentais internacionais no âmbito da iniciativa Scaling Up Nutrition. Metodologia: Estudo de base documental a partir dos relatórios e publicações das ONGs e fundações identificadas. A seleção das ONGs e Fundações foi feita a partir da leitura da dos documentos e relatórios do Scaling Up Nutrition. As instituições foram divididas de acordo com sua proposta e analisadas de acordo com sua proposta, objetivos, tipos de ação, países de atuação e financiamento. Resultados: O principal resultado encontrado tem relação com os Conflitos de Interesses presente nas parcerias feitas entre as empresas com os Estados, especialmente, nas ações de biofortificação e incentivo a saúde e agricultura. Foram elas:1.Aprovação de políticas regulatórias de fortificação e a venda dos produtos usados na ação de biofortificação dos alimentos; 2.Ações de biofortificação de alimentos tradicionais sendo apoiadas por empresas responsáveis pela venda desses produtos; 3.Empresas conhecidas por seu potencial obesogenicos apoiando ações de combate à fome e de incentivo à pratica de exercícios físicos. 4O apoio a pesquisas genéticas, especialmente em sementes, o incentivo à agricultura utilizando essas sementes, consideradas pelos fabricantes mais nutritiva e com melhores resultados na colheita. Conclusão: Como evidenciado, as ações desenvolvidas para combater a fome, são, em sua maioria, pautadas pelo mercado. As parcerias com o setor privado ilustram essa questão. Como grandes doadores, esse setor acaba por impor suas vontades e preferências nas políticas e atividades, o que nem sempre respeita a cultura e biodiversidade local. Nota-se ainda a necessidade da ONU em intervir com mais firmeza nas parcerias público-privadas tentando garantir maior transparência, efetividade e controle de possíveis conflitos de interesses, colocando assim, o interesse da população foco acima de interesses econômicos vigentes.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2015.
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