Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/16126
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2016_HannaIwamotodeThuin_tcc.pdf396,72 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Visita íntima como instrumento de normalização dos corpos
Autor(es): Thuin, Hanna Iwamoto de
Orientador(es): Prando, Camila Cardoso de Mello
Assunto: Prisão (Direito penal)
Visita íntima
Normalização dos corpos
Presidiários
Mulheres encarceradas
Mulheres encarceradas - sexualidade
Homossexuais
Sistema penitenciário
Gênero - desigualdade
Sexualidade
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 24-Fev-2017
Referência: THUIN, Hanna Iwamoto de. Visita íntima como instrumento de normalização dos corpos. 2016. 56 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: O intuito deste trabalho é apontar a função não declarada que a visita íntima assume no cárcere: a normalização tanto do desejo, alinhando-o aos pressupostos heterossexuais, quanto das funções sociais atreladas ao masculino e ao feminino. A análise da regulamentação federal (Lei de Execução Penal) e das portarias estaduais que regram a íntima no cárcere permitiu extrair quem são os sujeitos aptos a visitar e a serem visitados, bem como os requisitos formais exigidos para a concessão da respectiva autorização. As convenções narrativas extraídas das supracitadas normativas privilegiam relacionamentos em conformidade à norma heterossexual e, ainda que alguns estados prevejam explicitamente a visita íntima como um direito para presos homossexuais, na prática, como em muitos dos presídios ocorre a desconcentração da gestão da visita íntima para os próprios internos, estes não autorizam encontros homoafetivos. Outra convenção narrativa é a ausência de qualquer referência às presas: a [única] mulher reincidentemente citada é a visitante. Tal silêncio aponta para a lógica masculina que rege o sistema carcerário – da arquitetura às políticas públicas e normas que o regulam – e da invisibilidade, esquecimento e vulnerabilidade que as marcam.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2016.
Aparece na Coleção:Direito



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons