Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/18858
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2017_JuliaEstevesLimaWerberich.pdf1 MBAdobe PDFver/abrir
Registro completo
Campo Dublin CoreValorLíngua
dc.contributor.advisorAragão, Eugênio José Guilherme de-
dc.contributor.authorWerberich, Julia Esteves Lima-
dc.identifier.citationWERBERICH, Julia Esteves Lima. A delação premiada à luz da Lei nº 12.850/13: limites da voluntariedade da colaboração realizada concomitante e posteriormente às prisões cautelares. 2017. 75 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2017.pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo busca analisar a legalidade dos acordos de colaboração premiada realizados concomitante e posteriormente às prisões cautelares dos agentes colaboradores à luz da Lei de Organização Criminosa – Lei nº 12.850/13. Para isso, parte-se da compreensão de que, para a colaboração premiada ser válida, devem ser preenchidos todos os requisitos previstos pelo art. 4º, caput, da Lei nº 12.850/13, incluindo o requisito da voluntariedade. Caso o acordo tenha se consumado mediante formas de constrição à liberdade psíquica do delator, seja por coação, violência, ameaça, constrangimento ou quaisquer outros meios intimidatórios e opressivos, ou ainda provocados com o objetivo de que o agente proceda obrigatoriamente à delação, recai sobre este acordo o efeito da nulidade, uma vez que realizado de forma atentatória aos ditames previstos em lei. Procedendo-se, portanto, a um estudo normativo e doutrinário do conceito de coação, ato voluntário e constrição da liberdade psíquica do ser humano, será possível averiguar se a prisão preventiva, como forma de constrangimento da liberdade físico-psíquica do indivíduo, impede a tomada de qualquer tipo de decisão voluntária. Partindo desta análise, procura-se verificar se a prisão preventiva, por si só, é um mecanismo incompatível com a realização da colaboração premiada ou se essa incompatibilidade somente se faz presente caso os acordos sejam realizados concomitante ou posteriormente às prisões decretadas ilegalmente. Assim será possível demonstrar se as delações premiadas praticadas nestas condições afrontam o princípio da legalidade e se sobre elas recai o efeito da nulidade, pois praticadas com a liberdade psíquica do indivíduo tolhida e, portanto, não sendo preenchido requisito da voluntariedade dos atos que confere validade ao acordo.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordDelação premiadapt_BR
dc.subject.keywordPrisão cautelarpt_BR
dc.subject.keywordPrincípio da legalidadept_BR
dc.subject.keywordBrasil. Lei n. 12.850, de 2 de agosto de 2013pt_BR
dc.titleA delação premiada à luz da Lei nº 12.850/13 : limites da voluntariedade da colaboração realizada concomitante e posteriormente às prisões cautelarespt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2018-01-05T18:52:42Z-
dc.date.available2018-01-05T18:52:42Z-
dc.date.submitted2017-11-28-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/18858-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.description.abstract1This study aims to analyse the plea bargaining agreements legality, realized both concomitantly and subsequently to preventive prisons of reporting agents, under the Criminal Organization Law – nº 12.850/13. For this, it will be based on the understanding that, for the plea bargaining agreement to be valid, all the requirementes provided by the article 4th, caput, of the Criminal Organization Law must be fulfilled, including the requirement of the voluntary agreement. If the agreement has been consummated through means of constricting the agents psychological freedom, either by coercion, violence, threat, enforcement or any other intimidating or opressive means, or caused with the objective that the agent proceeds mandatorily to the plea bargaining agreement, this institute has the effect of nullity, once realized in a way that is offensive to the law. Proceeding, therefore, to a normative and doctrinaire study of coercion, voluntary act and constriction of psychological freedom concepts, it will be possible to verify if preventive prison, as an enforcement form of psychological freedom os individuals, prevents the taking of any voluntary decision. Starting from this analysis, it is sought to verify if precautionary prisons by itselves are incompatible mechanisms with the execution of the plea bargaining, if the incompatibility between both institutes only makes itself present if the agreementes are achieved concomitantly or subsequently prisons specifically designated for this purpose, or if both assertive can be confirmed. With this, it will be possible to demonstrate if the plea bargainig agreements made under these conditions are envolved with nullity, because practiced with individuals psychological freedom completely blocked and, therefore, not filling the requirement of voluntariness of acts, which confers validity to the institue, besides offering an outrage do the principle of legality.pt_BR
Aparece na Coleção:Direito



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons