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Título: Processo de inclusão no ensino regular : percepção do aluno com deficiência intelectual, professores e família
Autor(es): Souza, Creusivaldo Pereira de
Orientador(es): Santos, Fernanda do Carmo Gonçalves dos
Assunto: Deficientes mentais - educação
Educação inclusiva
Data de apresentação: 30-Abr-2011
Data de publicação: 4-Jan-2012
Referência: SOUZA, Creusivaldo Pereira de. Processo de inclusão no ensino regular: percepção do aluno com deficiência intelectual, professores e família. ix, 67 f. 2011. Monografia (Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar)—Universidade de Brasília, Universidade Aberta do Brasil, Brasília, 2011.
Resumo: O presente estudo com o tema “Percepção do Professor sobre o Processo de Inclusão de Alunos com Deficiência Intelectual no Ensino Regular”, teve como objetivo geral verificar a inclusão escolar do aluno com deficiência intelectual no ensino regular em uma escola pública do Distrito Federal na percepção da família, dos professores e do próprio aluno. Por meio de pesquisa qualitativa, foi utilizado o questionário como instrumento de investigação. Os sujeitos participantes da entrevista foram: um aluno com deficiência intelectual, sete professores e a família. Desse estudo obtiveram-se as seguintes contribuições: a participação da família no processo de inclusão do aluno com deficiência intelectual se resume, segundo professores e a própria família, na participação de reuniões com a equipe da sala de recursos ou com a direção quando a escola a convoca. A família percebe que, no processo de inclusão, houve mudanças positivas na socialização de seu filho, mas percebe a necessidade de um tempo maior no atendimento na sala de recursos. A família avalia a interação entre o professor e seu filho com deficiência intelectual muito boa. A maioria dos professores vê seu aluno como uma pessoa normal, porém com limitações que devem ser respeitadas necessitando de um tempo maior para realizar as tarefas e de um atendimento individualizado. A maioria dos professores avalia sua interação com o aluno com deficiência intelectual como boa, pois lidam muito bem como o aluno em questão, com exceção de um professor que o trata como outro aluno qualquer. Na interação aluno-aluno, os professores percebem que há uma boa interação, uma sociabilidade positiva, que os colegas cuidam dele, compreendem as dificuldades ao longo da convivência, com exceção de dois professores que observam situações que identificam discriminação, pois os outros acham-o menos capaz. O aluno também relatou queixa de discriminação, por parte dos colegas. As estratégias de ensino que o professor reconhece como promotor do desenvolvimento do aluno com deficiência intelectual na sala de aula são as atividades de grupo, diversificadas e mais curtas; dinâmicas; avaliações em duplas; carinho; atenção; pesquisas; desenhos; avaliar o que ele tem de melhor; ampliação do tempo de realização de tarefas; conversa fora da sala; atendimento em horário contrário; livros e revistas. O aluno com deficiência intelectual avalia a interação entre ele e o professor como boa, porém enfatiza que o professor deve ser mais tranquilo e compreensivo. Na interação com seus pares o aluno percebe que em várias situações os alunos “fazem gracinhas” com ele, porém afirma gostar dos colegas de sala de aula, conversando com eles no horário do intervalo.
Informações adicionais: Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, Programa de Pós-Graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde, 2011. Curso de Especialização a Distância em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar.
Aparece na Coleção:Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão Escolar



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