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Título: Feminização da pobreza no Brasil no período 2004-2015
Autor(es): Carmo, Camila Leotti Bicalho do
Orientador(es): Freddo, Daniela
Assunto: Mulheres
Pobreza
Gênero - relações
Data de apresentação: 26-Ago-2019
Data de publicação: 3-Ago-2020
Referência: CARMO, Camila Leotti Bicalho do. Feminização da pobreza no Brasil no período 2004-2015. 2019. 49 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: As mulheres compõem a maior parte da população em situação de pobreza e extrema pobreza do mundo, e a tendência de aumento da sobre-representação feminina ao longo do tempo é entendida como a feminização da pobreza. As últimas duas décadas da política brasileira foram marcadas pela redução da pobreza no país, porém a proporção de mulheres abaixo da linha da pobreza em relação aos homens em mesma situação aumentou. A partir da análise de dados sobre demografia e renda no período e revisão de literatura, o objetivo desse trabalho é verificar se houve a feminização da pobreza no Brasil no período de 2004-2015. Faz-se uma comparação com o estudo realizado pelo Ipea em 2005 que verificou que não houve feminização da pobreza no país entre 1983 e 2003, bem como discutir suas possíveis causas. Os resultados obtidos na pesquisa apontam que não houve sobre-representação feminina na população abaixo da linha da pobreza no Brasil no período e tampouco essa sobre-representação aumentou ao longo do tempo acima do crescimento populacional das mulheres, concluindo que houve não feminização da pobreza no país. Entre 2004 e 2015, a proporção das mulheres na população total cresceu 0,76%, e entre a população pobre a proporção cresceu 1,6%. Ainda, ao comparar os dados sobre renda nominal das mulheres e homens desagregando por raça, percebe-se que raça parece ser um fator mais determinante sobre a renda do que o gênero. Enquanto as mulheres brancas possuem renda igual à renda dos homens, as mulheres pardas possuem renda maior do que os homens pardos e as mulheres pretas possuem renda menor do que os homens pretos. Ao comparar entre raças, vemos que as mulheres brancas possuem renda maior do que os homens não-brancos, e essa diferença tem se reduzido ao longo do tempo, e as mulheres não-brancas possuem renda menor do que os homens brancos, e essa desigualdade vem aumentando. Mulheres brancas possuem renda maior do que as mulheres e os homens não-brancos.
Abstract: Women tend to form most of the population in poverty and extreme poverty situation, which is known as the over-representation of women in poverty, and the tendency along time that the over-representation increases is known as feminization of poverty. Although the last two decades of Brazilian policy were recognized for reducing poverty in the country, there is a chance this shift increased the proportion of women below the poverty line in relation to men. The aim of this study is to find if there was a feminization of poverty in Brazil during the 2004-2015 period, as well as discuss some of its possible causes. The results suggest there was no over-representation of women in poverty in Brazil during the 2004-2015 period, neither this over-representation seems to be increase overtime above the increase in women relative proportion in total population, and thus there was no feminization of poverty measured by the number of women among the poor. It is not possible, however, to affirm there was no feminization of poverty measured by female headed households, for this measure was not calculated in this study. However, when we compare women and men between races, it its noticeable that race appears to be more determinant on one’s income than gender. While white women have similar income to white men, brown women have achieved higher incomes than men, especially in higher classes, and black women have a smaller income than black men. When comparing between races, it becomes clear that white women have higher income than black and brown men and women, although this difference has lessened overtime, and white men have higher income then black and brown women, and this inequality has grown overtime. White women have higher income than black and brown men and women.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Economia, 2019.
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