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Título: Comparação do rendimento acadêmico dos estudantes com deficiências físicas e sensoriais com os demais estudantes da Universidade de Brasília
Autor(es): Vieira, José Roberto Fonseca
Orientador(es): Diniz, Debora
Assunto: Estudantes deficientes
Rendimento acadêmico
Programa de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (PPNE)
Data de apresentação: 6-Dez-2011
Data de publicação: 26-Jan-2012
Referência: VIEIRA, José Roberto Fonseca. Comparação do rendimento acadêmico dos estudantes com deficiências físicas e sensoriais com os demais estudantes da Universidade de Brasília. 2011. 64 f. Monografia (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: Quando a deficiência deixou de ser um tema exclusivo da visão biomédica, se tornando uma das expressões da questão social, houve um ganho para as pessoas que habitam um corpo com impedimento. O que antes era visto como uma tragédia pessoal se tornou uma questão de justiça, uma vez que, a deficiência só é percebida quando a falta de condições de igualdade, para que essas pessoas possam interagir com a sociedade, é colocada a sua frente. Desde 1999, na Universidade de Brasília – UnB, por meio do Programa de Apoio as Pessoas com Necessidades Especiais – PPNE, as barreiras que fazem surgir às deficiências estão sendo eliminadas. Esta pesquisa procurou nos arquivos do PPNE, no banco de dados da Secretaria de Administração Acadêmica e da Secretaria de Planejamento da UnB, informações a respeito de tempo, em semestres, que os estudantes com necessidades especiais, deficientes físicos e sensoriais e os demais estudantes da UnB levam para se formar. Após a sistematização e análise desses dados, constatamos não haver diferença entre o rendimento acadêmico dos estudantes com necessidades especiais e os demais estudantes da UnB. Assim, podemos perceber que, quando os ambientes se preparam para acolher todas as formas de existência humana, não existem razões para se pensar em diferença de rendimento acadêmico. Isso confirma o que os teóricos do modelo social da deficiência anunciavam já nos anos de 1960. Mas a pesquisa também revela que existe ainda um longo caminho a ser percorrido para que as pessoas com deficiência possam ter o acesso à educação. Os dados revelaram haver um contingente gigantesco de pessoas com deficiência que deveriam estar nos bancos escolares e universitários, porém, não estão recebendo-a educação formal, sendo excluídas, portanto, do direito constitucional à educação. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
When deficiency stopped being a matter exclusive of the health care vision, becoming one of the expressions of the social matter, there was a gain to people who inhabit a body with an impairment. What priorly was seen as a personal tragedy came to be a question of justice, since deficiency is only perceived when the lack conditions of equanimity so these persons can interact in society, is put beside them. Since 1999, at the Universidade de Brasilia (University of Brasilia) - UnB, through the Programa de Apoio as Pessoas com Deficiencia (Support Program to People with Disabilities) - PPNE, the barriers that give rise to deficiency are being eliminated. This research searched in the files at PPNE, at the database of the Secretaria de Administração Acadêmica and Secretaria de Planejamento at UnB, information concerning the time, measured in terms, that students with special needs, and the general population of students, take to finish their courses. After processment and sistematizatization of these data, we concluded there is no difference between the academic performance of students with special needs and other students at UnB. So, we can perceive that, when environments are prepared to embrace all forms of human existence, there are no reasons to think on differences on academic performance. This confirms what the social model theorists of human deficiency announced already at the 60's. But the research also reveals that there is still a long way to go through as the persons with deficiency can have access to education. The data revealed there is a gigantic contingency of people with deficeincy who should be at schools and universities; nevertheless, they are not getting formal education, being, this way, excluded of the constitutional right to education.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2011.
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