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Título: Mídia paulista e política : cobertura do Jornal O Estado de São Paulo a acontecimentos marcantes do Segundo Governo Vargas
Autor(es): Pinheiro, Jackson Gomes
Orientador(es): Klemi, Albene Miriam Menezes
Assunto: Brasil - história - Era Vargas
Imprensa e política
Jornalismo - aspectos políticos
Eleições - cobertura jornalística
Crise política
Data de apresentação: 6-Dez-2019
Data de publicação: 21-Jan-2021
Referência: PINHEIRO, Jackson Gomes. Mídia paulista e política: cobertura do Jornal O Estado de São Paulo a acontecimentos marcantes do Segundo Governo Vargas. 2019. 21 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: O artigo analisa a cobertura do jornal “O Estado de São Paulo” (ESP) a acontecimentos marcantes nos anos de 1950 até 1955 a partir de representações da figura do Presidente Getúlio Vargas e de seu corpo político-administrativo. A historiografia registra que a primeira metade da década de 1950 é ilustrativa de uma situação de crise. Traço marcante desse período foi, também, a polarização em torno de lógicas desenvolvimentista não nacionalista e desenvolvimentista nacionalista, tendência esta esposada pelo governo. A literatura pesquisada considera a imprensa como um dos principais atores do contexto político e um dos focos da mencionada “situação de crise”. Nesse período, a chamada Grande Imprensa concentrava-se no Rio de Janeiro, e em menor escala em São Paulo. Esses órgãos de imprensa fizeram forte oposição à candidatura e posteriormente ao governo de Getúlio Vargas, de forma mais intensa a partir de 1953, culminando nos trágicos acontecimentos de 1954 que levaram Vargas ao suicídio. Utiliza-se o ESP como fonte e objeto de pesquisa. A natureza da pesquisa é qualitativa. A abordagem do tema pauta-se em análise de manchetes, colunas e matérias do ESP, material levantado no Acervo digital do matutino em foco, como também em fonte bibliográfica. Utiliza-se como referencial teórico a Nova História Política. A partir desta pesquisa, constatou-se que o ESP adotou postura oposicionista ao Governo e utilizou-se de representações negativas em relação a Vargas e ao seu corpo político-administrativo com o intuito de desestabilizar o seu segundo mandato (1951–1954) e a sua imagem enquanto Presidente e indivíduo. Logo, a posição do ESP diante dos acontecimentos do período visava a manutenção de uma democracia e o atendimento de ideias liberais e capitalistas com um mercado aberto aos interesses de empresas internacionais. O ESP, assim como a Grande Imprensa brasileira, não foi objetivo, neutro, ou mero veículo de informação. Pelo contrário: ele teve papel preponderante na manipulação de interesses e também de intervenção na vida política e social do País.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2019.
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