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Título: Adipocinas séricas e perfil glicêmico e sua associação com reganho de peso no pós operatório tardio de cirurgia bariátrica
Autor(es): Arruda, Vinicius Leal
Orientador(es): Pizato, Nathalia Marcolini Pelucio
Assunto: Cirurgia bariátrica
Obesidade - cirurgia
Alterações do peso corporal
Corpo - peso
Nutrição - avaliação
Glicemia
Data de apresentação: 6-Dez-2019
Data de publicação: 7-Abr-2021
Referência: ARRUDA, Vinicius Leal. Adipocinas séricas e perfil glicêmico e sua associação com reganho de peso no pós operatório tardio de cirurgia bariátrica. 2019. 31 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Nutrição) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Introdução: Após a cirurgia bariátrica (CB), alguns pacientes não mantêm o peso perdido, estabelecendo um processo favorável para o reganho de peso e, consequentemente, o desbalanço de secreção de adipocinas como adiponectina e leptina. A relação entre a CB e níveis de leptina e adiponectina já tem sido relatada, contudo há poucos dados na literatura sobre seus níveis após 24 meses de cirurgia, período em que há maior prevalência de reganho de peso Este estudo tem como objetivo investigar o efeito do reganho de peso sobre as concentrações séricas de leptina, adiponectina e perfil glicêmico em indivíduos no pós-operatório (PO) tardio de CB. Métodos: Participantes do estudo incluíam que realizaram CB pela técnica BGYR há, no mínimo 5 e, no máximo, 7 anos. Informações antropométricas e dados sócio-demográficos foram coletados, composição corporal foi aferida. Taxas de reganho de peso e de sucesso pós-operatório também foram calculadas. Adiponectina, leptina, insulina e glicemia foram dosadas e foi calculado o HOMA-IR. Resultados: Grupo constituído de 42 indivíduos, sendo 39 do sexo feminino (92,9%), com idade média de 38,4±7,8. Quanto ao IMC é visto que o sobrepeso predominou no grupo sem reganho (54,2%), já no grupo com reganho houve maior prevalência de sobrepeso e obesidade (33,3% e 33,3%, respectivamente) (p=0,018). O valor médio do %PEP é menor em indivíduos que apresentaram reganho (0<0,001), enquanto o percentual de gordura corporal (%GC) está aumentado no reganho (p=0,006). Tanto a insulina (p=0,003; r= 0,538 e p<0,001), quanto o HOMA-IR (p=0,002; r= 0,583 e p<0,001) apresentaram valores aumentados com o reganho de peso e se correlacionaram com reganho. Discussão/Conclusão: Não foi verificado neste estudo associação estatisticamente significante do tempo de PO com reganho, contudo diversos estudos sugerem associação. Leptina e adiponectina não apresentaram associação significativa com reganho como também não houve correlação significativa com reganho e %GC. A insulina e o HOMA-IR se correlacionaram positivamente com reganho e %GC.A relação entre a inflamação crônica e resistência à insulina é bidirecional, podemos sugerir que os indivíduos com reganho de peso estudados podem estar em uma situação de volta a apresentar resposta inflamatória, o que pode desencadear em recidiva de comorbidades que antes entraram em recessão. A relação entre o perfil de adipocinas e o perfil glicêmico com o reganho em indivíduos no PO tardio de CB é uma área promissora para investigação, justificando o prosseguimento de estudos com tamanho amostral compatível com a realização de análises estatísticas mais robustas.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Nutrição, 2019.
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