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Título: O conflito sucessório entre D. Dinis e D. Afonso IV na historiografia e nas cantigas galego-portuguesas
Autor(es): Pessoa, Felipe Ferreira de Paula
Orientador(es): Coelho, Maria Filomena Pinto da Costa
Assunto: Portugal - história
Portugal medieval
Historiografia
Data de apresentação: 9-Dez-2020
Data de publicação: 26-Ago-2021
Referência: PESSOA, Felipe Ferreira de Paula. O conflito sucessório entre D. Dinis e D. Afonso IV na historiografia e nas cantigas galego-portuguesas. 2020. 40 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Neste artigo objetivamos compreender o conflito sucessório que ocorreu entre D. Dinis, rei de Portugal, e seu filho, D. Afonso IV, a partir das cantigas galegoportuguesas. Para tanto, fez-se necessário investigarmos como a historiografia portuguesa construiu as narrativas acerca do conflito, posicionando-o na história de Portugal relativamente a perspectivas nacionalistas, ao surgimento do Estado moderno e a uma suposta centralização política. Procuramos confrontar tais narrativas com as questões que emergiram da análise de cinco cantigas de escárnio e maldizer compostas nos anos subsequentes ao conflito. Ao ganharem publicidade em suas performances na corte, as cantigas não revelam um contra poder, mas uma legítima expressão política que, a partir dos meios institucionalizados, age de forma eficaz na sociedade. Percebemos, assim, que as abordagens de tipo centralistas e verticalizadas do poder não são operativas para explicar o complexo cenário evidenciado pelas cantigas. Estas revelam uma disputa entre atores de diferentes facções da aristocracia – nas quais se insere o monarca - que agem de acordo às lógicas de uma cultura política corporativa. A depender do posicionamento do trovador, expõem-se os desvios e imoralidades de seu alvo. Dessa forma, compreendemos que o conflito não representou uma contraposição entre um modelo senhorial fragmentado e um monárquico centralizado, como defende geralmente a historiografia, mas representa a disputa pelo reino e pela justiça protagonizada pela pluralidade de corpos jurídicos que atuam na política medieval portuguesa.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2020.
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