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Título: Fatores associados a quedas se diferenciam entre idosos com e sem déficit cognitivo?
Autor(es): Sousa, Eleoenaia Silvina de
Alexandre, Ludmila Sant’ana
Orientador(es): Garcia, Patrícia Azevedo
Assunto: Quedas (Acidentes) em idosos
Idosos - capacidade funcional e cognitiva
Equilíbrio postural
Data de apresentação: 5-Mai-2021
Data de publicação: 8-Jun-2022
Referência: SOUSA, Eleoenaia Silvina de; ALEXANDRE, Ludmila Sant’ana. Fatores associados a quedas se diferenciam entre idosos com e sem déficit cognitivo? 2021. 51 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Fisioterapia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: Introdução: Diferenças importantes da prevalência de quedas têm sido identificadas entre idosos com e sem déficit cognitivo. Apesar dessas diferenças, não está claro se os fatores de risco que predispõe esses idosos a cair também se diferenciam. Objetivo: Investigar os fatores sociodemográficos, clínicos e físico-funcionais associados a quedas separadamente em idosos com e sem déficit cognitivo. Métodos: Estudo transversal com 503 idosos - 152 sem déficit cognitivo e 351 com déficit cognitivo no Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). As características sociodemográficas, condições de saúde, medidas antropométricas e características físico-funcionais foram avaliadas por meio de um formulário elaborado pelos pesquisadores e por meio de ferramentas validadas para a população em estudo. Os dados dos idosos caidores e não caidores de cada grupo foram comparados utilizando teste Qui-quadrado, teste t-student ou Mann-Whitney U. Análises de regressão logística foram realizadas para identificar os fatores associados a quedas nos idosos com e sem déficit cognitivo. Resultados: Sexo feminino, multimorbidades e queixas de tontura, vertigem e insônia associaram-se às quedas entre os idosos sem déficit cognitivo. No entanto, quando analisados em conjunto, mantiveram-se associados às quedas apenas a multimorbidade (OR=2,35 [IC95% 1,08 a 5,10]) e as queixas de vertigem (OR=3,09 [IC95% 1,38 a 6,94]) e insônia (OR=2,97 [IC95% 1,35 a 6,52]). Já nos idosos com déficit cognitivo, fraqueza muscular de membros superiores e queixas de dor, incontinência urinária, insegurança para caminhar e de desequilíbrio associaram-se às quedas. Entretanto, quando analisados em conjunto, apenas a queixa de desequilíbrio corporal (OR=4,26 [IC95% 2,12 a 8,55]) manteve-se associada às quedas. Conclusão: Diferentes fatores se associaram às quedas sofridas pelos idosos com e sem déficit cognitivo. Nos idosos sem déficit cognitivo deve-se ter atenção à presença concomitante de cinco ou mais doenças e às queixas de vertigem e insônia. Nos idosos com déficit cognitivo, a percepção de desequilíbrio corporal pelos cuidadores ou pelos próprios idosos deve ser valorizada no contexto de prevenção de quedas. Estudos futuros devem considerar esses fatores ao propor estratégias para a prevenção de quedas direcionadas para cada grupo de idosos.
Abstract: Introduction: Important differences in the prevalence of the falls have been identified among elderly people with and without cognitive impairment. Despite the differences, it’s not clear whether the risk factors that predispose these elderly people to fall also differ. Objectives: To investigate sociodemographic, clinical and physical-functional factors associated with falls separately in the elderly people with and without cognitive impairment. Methods: Crosssectional study with 503 elderly people: 152 without cognitive impairment and 351 with cognitive impairment in MEEM. Sociodemographic characteristics, health conditions, anthropometric measures and physical-functional characteristics were assessed using a form prepared by the researchers and using tools validated for the study population. The data of elderly individuals who fallers and non-fallers in each group were compared using the ChiSquare test, t-student test or Mann-Whitney U. Logistic regression analyses were performed to identify the factors associated with falls in the elderly people with and without cognitive impairment. Results: Female gender, multimorbitidies and complaint of dizziness, vertigo e insomnia were associated with falls among the elderly without cognitive impairment. However, when analyzed together, only multimorbidity (OR 2.35, 95% CI 1.08-5.01), and complaint of vertigo (OR 3.09, 95% CI 1.38-6.94), and insomnia (OR 2.97, 95% CI 1.35-6.52). In elderly people with cognitive deficit, muscle weakness of the upper limbs and complaints of pain, urinary incontinence, insecurity to walk and imbalance were associated with falls. However, when analyzed together, only the complaint of body imbalance (OR 4.26, 95% CI 2.12-8.55), remained associated with falls. Conclusion: Different factors were associated with the falls suffered by the elderly with and without cognitive impairment. In the elderly people without cognitive impairment, attention should be paid to the concomitant presence of five or more diseases and to complaints of vertigo and insomnia. In the elderly with cognitive impairment, the perception of body imbalance by caregivers or by the elderly themselves should be valued in the context of falls prevention. Future studies should consider these factors when proposing strategies for the prevention of falls directed to each group of elderly people.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Fisioterapia, 2021.
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