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Título: Análise do ciclo de vida do resíduo sólido orgânico na usina de tratamento mecânico biológico da Ceilândia no Distrito Federal
Autor(es): Silva, Ana Carla Netto da
Orientador(es): Contreras Pineda, Francisco Javier
Assunto: Resíduos sólidos
Ceilândia (DF)
Aterro sanitário
Data de apresentação: Dez-2020
Data de publicação: 1-Jul-2022
Referência: SILVA, Ana Carla Netto da. Análise do ciclo de vida do resíduo sólido orgânico na usina de tratamento mecânico biológico da Ceilândia no Distrito Federal. 2020. 127 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Os aterros sanitários representam uma das mais importantes fontes de emissão Gases de Efeito Estufa do setor de Resíduos e a Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que os resíduos devem ser direcionados a um aterro sanitário apenas depois de esgotadas todas as possibilidades de recuperação de massa e energia. Como uma alternativa aos aterros existem as Usinas de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB) que possuem como objetivo a separação e estabilização das parcelas de material orgânico dos resíduos bem como a recuperação dos materiais recicláveis presentes nos resíduos sólidos urbanos. Contudo, deve ser levado em consideração que a localização, o consumo energético e as eficiências de uma UTMB afetam as demais etapas de um sistema de gerenciamento de resíduos o que inclui a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final. O presente trabalho teve como proposta avaliar os ganhos em termos de emissão de GEE que a UTMB Ceilândia traz para o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos do Distrito Federal. Para isto, foi utilizada a metodologia de Avaliação do Ciclo de Vida, em que foram analisadas as características dos processos e os dados de fluxo de energia e massa do sistema, partindo desde o ponto de geração de resíduos até a sua disposição final. Devido à proximidade das Regiões Administrativas contribuintes com a UTMB Ceilândia as contribuições de GEE decorrentes da queima de combustível fóssil nos transportes não apresentou valores expressivos, correspondendo a 1,59% do total de CO2eq emitido pelo sistema. A baixa eficiência na triagem de resíduos orgânicos chama atenção no sistema da UTMB Ceilândia, onde apenas 23,76% dos resíduos que adentram o sistema passam pelo processo de compostagem e desses, pela análise das composições gravimétricas, apenas 53,55% é realmente degradável. Quanto ao consumo energético, a UTMB Ceilândia pode ser considerada econômica por possuir um fator de consumo de 8,01 kWh/t de RSU, contudo, a eficiência na triagem é tão baixa que não é possível afirmar que o uso de recursos é eficiente. Mesmo com a inclusão dos consumos de energia elétrica e diesel do sistema UTMB Ceilândia, 92,73% das emissões estão concentradas na disposição final. Quanto aos parâmetros analisados que influenciam a contagem das emissões na disposição final, destaca-se o parâmetro de oxidação da camada de cobertura, sendo o único capaz de provocar diminuição no valor total das emissões, e o parâmetro capacidade do sistema de captura e queima do biogás no aterro sanitário, que quando alterado é capaz de provocar um aumento até96,3%nas emissões. Essas alterações nos parâmetros ressaltam a importância de modelos mais específicos para a contabilização das emissões de GEE no cenário nacional. O estudo concluiu que a UTMB Ceilândia traz um enorme benefício ambiental no que diz respeito a emissão de GEE, contribuindo para que o Brasil alcance suas metas de redução estabelecidas pelo Acordo de Paris. O benefício foi calculado em 26.945toneladas de CO2eq por ano. A vantagem que a UTMB Ceilândia acarreta nesse sentido é principalmente devido à redução de matéria orgânica no Aterro Sanitário de Brasília e nessa perspectiva, uma maior eficiência na triagem de resíduos orgânicos na usina poderia contribuir para um benefício ainda maior.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2020.
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