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Título: Avaliação do potencial de adsorção da atrazina em solos arenosos utilizando lodo da Estação de Tratamento de Água da ETA -Brasília
Autor(es): Pinheiro, Thaíssa Do Couto
Orientador(es): Cavalcante, André Luís Brasil
Assunto: Agrotóxicos
Água - qualidade
Lodo residual
Distrito Federal (DF)
Data de apresentação: Dez-2020
Data de publicação: 18-Jul-2022
Referência: PINHEIRO, Thaíssa Do Couto. Avaliação do potencial de adsorção da atrazina em solos arenosos utilizando lodo da Estação de Tratamento de Água da ETA - Brasília. 2020. 89 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: A aplicação dos agrotóxicos em culturas de larga escala é uma das práticas muito empregadas na agricultura brasileira. Um dos herbicidas mais utilizados é a atrazina, sendo uma das responsáveis pela degradação do meio ambiente, principalmente das águas superficiais e das águas subterrâneas. Mas também a biodiversidade e os seres humanos são acometidos por diversas doenças,principalmente por distúrbios endócrinos devido a exposição contínua da atrazina. Além disso, o solo deteriora com a exposição dos defensivos e seus respectivos impactos não são levados em consideração. Nesse sentido, a atrazina apresenta alta mobilidade nos solos arenosos. Logo para retardar a movimentação do soluto é necessário empregar matéria orgânica no sistema para aumentar o poder de sorção do contaminante na barreira e, assim, diminuir a sua movimentação. Portanto, foi aplicado solução de atrazina ao lodo da estação de tratamento de água da ETA-Brasília, verificando os efeitos da adsorção do soluto, avaliando a diminuição da carga poluidora no solo e, consequentemente, minimizando a degradação dos corpos hídricos. Para a realização do experimento, foram idealizados quatro diferentes tipos de barreiras de contenção de contaminante para averiguar o potencial de adsorção da atrazina em cada célula. No entanto, para verificar a capacidade de sorção de cada configuração, foram necessárias a realização de três etapas primordiais: a primeira foi a aplicação do método da mufla para quantificar o carbono orgânico existente no lodo da ETA; empregado o ensaio de difusão para verificar o decaimento da atrazina; e a formação dos metabólitos ao longo do tempo. Por fim, utilizar o espectrofotômetro que, a partir da absorvância, quantifica as concentrações existentes nas amostras. Os resultados mostraram que o lodo coletado no final da época da chuva influencia na quantidade de matéria orgânica do lodo e consequentemente afeta a adsorção da atrazina pelo carbono orgânico. Observou-se a formação da di-etilatrazina (DEA) e a di-isopropilatrazina (DIA) confirmando a presença de micro-organismos degradadores de atrazina em todas as células. Além disso, a barreira na proporção de 50% de areiae50%de lodo obteve a melhor resposta. Portanto, o lodo da estação de tratamento de água da ETA –Brasília apresenta um razoável potencial de adsorção da atrazina ao longo do tempo estudado.
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