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Título: Controle de espécies exóticas e restauração via semeadura direta na Floresta Nacional de Brasília
Autor(es): Araújo, Bruno Rapôso de Oliveira de
Júnio, Joubert de Oliveira
Orientador(es): Schmidt, Isabel Belloni
Assunto: Semeadura direta
Gramínea
Cerrado
Data de apresentação: 6-Dez-2018
Data de publicação: 8-Set-2022
Referência: ARAÚJO, Bruno Rapôso de Oliveira de; JÚNIO, Joubert de Oliveira. Controle de espécies exóticas e restauração via semeadura direta na Floresta Nacional de Brasília. 2018. 51 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Ambientais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: A ocorrência de gramíneas exóticas invasoras (GEI), especialmente africanas, representa uma importante barreira à restauração de áreas degradadas no Cerrado. Em áreas florestais, o controle de gramíneas exóticas pode ser feito por sombreamento, gerado pelo rápido crescimento de espécies arbóreas. No entanto, em áreas savânicas e campestres do Cerrado, as espécies lenhosas tem crescimento lento da parte aérea, o que inviabiliza o sombreamento rápido de GEI. Adicionalmente, espécies herbáceas, inclusive gramíneas nativas são características destes ambientes e são sensíveis a sombreamento. Técnicas de restauração ecológica via semeadura direta com espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas no Cerrado tem se mostrado efetivas para estabelecer espécies nativas em áreas de restauração, no entanto, a dominância de GEI continua a representar uma barreira à restauração destas áreas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes formas de preparos de solo e uso de controle químico por herbicida seletivo no controle de GEI, em processo de restauração ecológica por semeadura direta de espécies nativas na Área III da Floresta Nacional de Brasília. A área em restauração tem cerca de 50 hectares, onde foram demarcadas 24 parcelas de 20 x 20m em áreas submetidas a quatro tratamentos. Os tratamentos testados foram: (I) não gradeado (II) gradeado (III) gradeado em área total e (IV) aplicação de herbicida. Dentro de cada parcela a cobertura do solo foi amostrada em dois transectos de 20 metros pelo método do ponto, que consiste em utilizar uma haste fina, inserida verticalmente ao nível do solo com três intervalos (0-0,5m, 0,5-1m, >1m) e em seguida registradas as espécies tocadas pela haste. Os pontos amostrais foram coletados em intervalo de10cm totalizando 400 pontos por parcela. As plantas amostradas foram agrupadas em grupos funcionais (Gramíneas invasoras e espécies nativas) e a ocorrência destes grupos funcionais foram comparadas entre tratamentos. Usando o programa Rstudio foi feita análise ANOVA de dois fatores e posteriormente feito o teste te Tukey. Em todas as parcelas não tratadas com herbicida (H0) a ocorrência de GEI nos pontos amostrais ficou acima de 70% não sendo significativamente afetada pelo preparo do solo (F=0.21, p>0.8).As parcelas com herbicida (H1) tiveram significativa redução de GEI com ocorrência abaixo de 30% nos pontos amostrais. A ocorrência de espécies nativas nas parcelas H0 e H1 foram semelhantes, com ocorrência acima de 54% nos pontos amostrais, porém não sendo significativamente afetada pelo preparo do solo (F=1.65, p>0.2), pela aplicação de herbicida e na interação entre os dois fatores (F=0.41, p>0.6). A ocorrência de GEI morta ficou abaixo de 30% nas parcelas H0 e acima de 60% nas parcelas H1 nos pontos amostrais, sendo significativamente afetada tanto pelo preparo do solo (F=10.55, p<0.009) quanto pela aplicação de herbicida (F=37.32, p<0.0001). A aplicação do herbicida seletivo Haloxifop-methyl mostrou-se eficiente no controle de gramíneas exóticas e a semeadura direta é um método capaz de facilitar a reintrodução de espécies nativas anteriormente retiradas do sistema.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Instituto de Geociências, Instituto de Química, Centro de Desenvolvimento Sustentável, Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia - Departamento de Economia, 2018.
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