| Resumo: | Com uma bagagem de experiências na Cultura Popular, a autora busca descobrir de quais formas a
Cultura Popular poderia ser referência para um ensino integralizador. Com a percepção da relação
inseparável entre natureza e cultura, e, através da metodologia de Investigação Educacional Baseada
em Artes, apresenta a cultura visual como elemento chave para acolher a Cultura Popular na educação,
revelando uma proposta educacional contra-colonial e que valoriza as subjetividades
latino-americanas. Utiliza de seus sonhos como território do criar e investigar e como material de
investigação. Com isso, explora e apresenta formas em que a Cultura Popular pode contribuir para
repensar a estética na educação em artes visuais. Revelando que a investigação contribui para incluir
processos profundos das visualidades no percurso educacional, para perceber o mundo de forma
corporal, para percepção do corpo integralizado, para potencializar as formas de percepção, para
integralizar disciplinas, áreas do conhecimento e saberes, para não sobrepor conhecimentos em
detrimento de saberes, nem hierarquizar disciplinas, para inclusão social e representatividade de
pessoas e comunidades marginalizadas, para superar a dicotomia entre natureza e cultura, e, natureza e
tecnologia, e para valorizar as subjetividades culturais latino-americanas, na arte e na Educação da
Cultura Visual. A investigação tem o objetivo de fortalecer epistemologias, saberes, culturas e
comunidades não-hegemônicas, contribuindo de forma social, cultural e histórica contra a hierarquia
de saberes. Essa investigação evidencia a necessidade de políticas públicas, de movimentos culturais,
de Cultura Popular somada à Cultura Visual, de epistemes contra-colonizadoras, de representatividade e inclusão de corpos e comunidades marginalizadas, de sonhos e profundidade no percurso educacional. |
