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Título: Leishmaniose durante a gestação e possível transmissão vertical : uma revisão
Autor(es): Carmo Junior, Carlito Gonzaga do
Orientador(es): Nitz, Nadjar
Assunto: Leishmaniose
Gestação
Mulheres grávidas
Transmissão vertical
Transmissão congênita
Data de apresentação: 5-Set-2022
Data de publicação: 30-Jan-2023
Referência: CARMO JUNIOR, Carlito Gonzaga do. Leishmaniose durante a gestação e possível transmissão vertical: uma revisão. 2022. 86 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Farmácia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: As leishmanioses são doenças tropicais causadas por espécies do gênero Leishmania. Classificada como uma doença negligenciada, possui distribuição global, sendo encontrada em cerca de 89 países, acometendo 15 milhões de pessoas no mundo. Possuem um amplo espectro de manifestações clínicas sendo subdivididas em leishmaniose cutânea e visceral. A principal via de transmissão é pela picada de flebotomíneos fêmeas, entretanto, a infecção também pode ser adquirida por transfusão sanguínea, transplante de órgãos, compartilhamento de seringas e pela via transplacentária. Nesse contexto, a infecção durante a gestação foi primeiramente descrita em 1926, porém essa questão tem sido pouco abordada na literatura. Não há definição de percentual de transmissão congênita para a leishmaniose e ainda não há muitos relatos sobre as consequências da infecção sobre os bebês. Adicionalmente, os dados epidemiológicos são escassos e não há consenso sobre o tratamento recomendado. Assim, o nosso estudo teve como objetivo principal revisar a bibliografia sobre leishmaniose na gestação e seus efeitos sobre os bebês. Para isso, foram coletadas informações sobre todos os casos de leishmaniose cutânea e visceral em gestantes descritos na literatura científica desde 1926 a 2020. Adicionalmente, foram analisadas as informações referentes ao manejo terapêutico das pacientes. A transmissão vetorial foi mais relacionada à forma visceral da doença, contudo, possíveis casos de transmissão vetorial em gestantes com leishmaniose cutânea também foram reportados. Após busca minuciosa nas bases de dados e aplicados os critérios de inclusão e exclusão definidos em nosso estudo, 82 artigos foram selecionados. A leitura dos artigos científicos demonstrou que os relatórios disponíveis claramente subestimam a escala do problema, destacando a grave lacuna de conhecimento sobre o tema. Além disso, as diretrizes terapêuticas vigentes sobre o uso de medicamentos na gravidez são guiadas por evidências insatisfatórias e deficientes, necessitando de atualização. Nosso estudo reitera a necessidade de ampliar as pesquisas relacionadas ao estudo dos efeitos da leishmaniose durante a gestação, visando a melhoria da assistência às gestantes infectadas e a prevenção da transmissão vertical da leishmaniose.
Abstract: Leishmaniasis are tropical diseases caused by species of the genus Leishmania. Classified as a neglected disease, it has a global distribution, being found in about 89 countries, affecting 15 million people worldwide. They have a wide spectrum of clinical manifestations being subdivided into cutaneous and visceral leishmaniasis. The main route of transmission is through the bite of female sandflies, however, the infection can also be acquired by blood transfusion, organ transplantation, sharing syringes and the transplacental route. In this context, infection during pregnancy was first described in 1926, however this subject has been underexplored in the literature. There is no consensus of the percentage of congenital transmission for leishmaniasis and there are still not many reports on the consequences of the infection on babies. Additionally, epidemiological data are scarce and there is no agreement on the recommended treatment. Thus, our study aimed to review the literature on leishmaniasis in pregnancy and its effects on babies. For this, information was collected on all cases of cutaneous and visceral leishmaniasis in pregnant women described in the scientific literature from 1926 to 2020. In addition, data regarding the therapeutic management of patients was analyzed. Vector transmission was more related to the visceral form of the disease, however, possible cases of vector transmission in pregnant women with cutaneous leishmaniasis have also been reported. After a thorough search in the databases and applying the inclusion and exclusion criteria defined in our study, 82 articles were selected. Evaluation of the scientific articles showed that the available reports clearly underestimate the problem, highlighting the serious knowledge gap on the subject. In addition, the current therapeutic guidelines on the use of medications in pregnancy are guided by unsatisfactory and deficient evidence and need to be updated. Our study reinforces the need to expand researches about the effects of leishmaniasis during pregnancy, aiming at improving care for infected pregnant women and preventing vertical transmission of leishmaniasis.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2022.
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