Revisão bibliografica da influência das variantes genéticas do gene IL6 no transtorno depressivo maior

Abstract

A Saúde Mental é a capacidade de administrar a sua própria vida e suas emoções dentro das adversidades da vida, sem perder o valor do real. A depressão é um transtorno mental comum que atinge cerca de 260 milhões de pessoas pelo mundo de acordo com a Organização Mundial de Saúde. De etiologia ainda não clara, sabe-se que fatores sociais e ambientais são elementares para a patologia e que, associados ao fator genético, podem potencializar o risco de desenvolvimento da doença. O Transtorno Depressivo Maior é considerado a forma mais grave dos transtornos depressivos. A Interleucina 6 (IL-6) é uma citocina pró-inflamatória que ocupa uma posição central em processos inflamatórios e regula parte da resposta imunitária do organismo humano. No SNC, a interleucina 6, por exemplo, exerce várias ações, ativando as micróglias, que se diferencia em macrófagos, criando uma resistência central aos glicocorticoides, provocam alterações nos neurónios dopaminérgicos, noradrenérgicos e serotoninérgicos do tronco cerebral, diminuindo a respectiva enervação e neurotransmissão. Logo elucidar o quadro clínico do Transtorno depressivo Maior com os polimorfismos que envolvem o gene IL6 e avaliar a influência das diferentes variantes IL6 no TDM é de suma importância de um olhar complementar com os pacientes portadores da TDM é importante também para ajudar no manejo clinico do paciente, auxiliando o tratamento com a analise bioquímica dos marcadores inflamatórios. e avaliar a influência das variantes IL6 no TDM e nas suas diferentes manifestações clínicas.