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Título: A construção de uma “África” que (não) é nossa : artigos científicos a respeito de um problema epistêmico
Autor(es): Santos, Tailane Fonseca
Orientador(es): Pegoraro, Jonas Wilson
Assunto: África
África portuguesa
Historiografia
Escravidão
Data de apresentação: 23-Fev-2023
Data de publicação: 7-Ago-2023
Referência: SANTOS, Tailane Fonseca. A construção de uma “África” que (não) é nossa: artigos científicos a respeito de um problema epistêmico. 31 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: Em pesquisa realizada anteriormente, sobre como a historiografia relatou o processo de sociabilidade dos escravizados trazidos para a América lusitana , muitas questões ainda ficaram para serem exploradas. Contudo, percebeu-se que diversos estereótipos pré-estabelecidos acerca das identidades a fricanas ainda permaneciam nas linhas dos artigos científicos que naquele momento foram analisados. Estereótipos esses totalmente rasos e que diminuíam todo o continente a um significado: um espaço geográfico subdesenvolvido, fonte da mão de obra escrava e de exploração. Porém, daquela pesquisa, percebeu-se a necessidade de uma nova investigação, mudando, inclusive, seus referenciais. Com isso, outras, novas e diversificadas questões emergiram. Além de perguntas que ainda merecem melhores elucidações, tais como quem foram essas pessoas trazidas de África , ou quem foram os responsáveis por contar suas histórias, buscou-se neste artigo compreender a “organicidade historiográfica” na relação entre África e Brasil. De fato, após um cuidadoso levantamento em um total de 211 artigos científicos, apresenta -se números expressivos sobre revistas científicas, autores e autoras que se voltam para discussão sobre “África”, observando suas instituições de formação e seus referenciais teóricos. Neste arcabouço, problematiza-se, justamente, a “África” criada fora da “África” através dos artigos científicos acadêmicos.
Abstract: In previous research on how historiography reported the process of sociability of enslaved people brought to Lusitanian America, many questions remained to be explored. However, it was noticed that several pre - established stereotypes about African identities still remained in the lines of the scientific articles that were analyzed at that time. Stereotypes that are completely shallow and that reduce the entire continent to one meaning: an underdeveloped geographic space, source of slave labor and exploitation. However, from that research, the need for a new investigation was perceived, including changing its references. As a result, other, new and diverse issues emerged. In addition to questions that still deserve better elucidation, such as who were these people brought from Africa, or who were responsible for telling their stories, this article sought to understand the “historiographical organicity” in the relationship between Africa and Brazil. In fact, after a careful survey of a total of 211 scientific articles, expressive numbers are presented on scientific journals, authors and authors that focus on the discussion of “Africa”, observing their training institutions and their theoretical references. In this framework, the “Africa” created outside “Africa” through academic scientific articles is problematized.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2023.
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