Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/3584
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2011_AngelicaLopesFranco.pdf1,72 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Análise da relação entre a cultura organizacional e a percepção das condições para criar em uma instituição de ensino
Autor(es): Franco, Angélica Lopes
Orientador(es): Faria, Maria de Fátima Bruno de
Assunto: Cultura organizacional
Criatividade no trabalho
Comportamento organizacional
Data de apresentação: 23-Nov-2011
Data de publicação: 24-Mai-2012
Referência: FRANCO, Angélica Lopes. Análise da relação entre a cultura organizacional e a percepção das condições para criar em uma instituição de ensino. 2011. 87 f. Monografia (Bacharelado em Administração)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: Este estudo teve como escopo identificar como os valores e práticas que tipificam a cultura organizacional se relacionam com a percepção das condições para criar no contexto de trabalho em uma instituição de ensino de língua estrangeira. A definição de cultura organizacional adotada foi a proposta por Ferreira e Assmar (2008), segundo as quais a cultura é formada por práticas e valores que a tipificam. Criatividade foi concebida conforme Bruno-Faria (2003) como a produção de ideias, processos, serviços e produtos novos que contribuam para a organização e o bem-estar dos indivíduos. Baseada em uma abordagem quantitativa, a pesquisa caracteriza-se como descritiva, de corte transversal e de campo. A amostra da pesquisa foi igual a 37 sujeitos, que corresponde a 43,02% da população da instituição. A amostra foi composta por sujeitos do sexo feminino, em sua maioria, com pouco tempo de serviço, jovens, com nível superior completo e não exerciam cargo de gerência. Os dados coletados são originários de fontes primárias, por meio de dois instrumentos de pesquisa denominados: Indicadores de Condições para Criar no Ambiente de Trabalho (ICCAT) e Instrumento Brasileiro para Avaliação da Cultura Organizacional (IBACO). Foram feitas estatísticas descritivas como média e desvio padrão de cada um dos fatores e correlações de Pearson entre os fatores que compõem os dois construtos, e entre cada construto e as variáveis demográficas. O valor mais percebido na organização foi o profissionalismo cooperativo. Quanto às práticas, a integração externa é bastante percebida na organização, juntamente com uma razoável aplicação de promoção do relacionamento interpessoal e baixa percepção de práticas de recompensa e treinamento. Quanto às condições para criar, identificou-se o predomínio de atividades desafiantes e as características do ambiente físico como condições que mais favorecem o cultivo da criatividade. Quanto às barreiras houve maior concordância quanto a existência de problemas organizacionais, porém a atuação do gerente foi vista como adequada e o excesso de serviço e escassez de tempo não impedia a reflexão da melhor maneira de executar o trabalho. Foram encontradas 29 correlações significativas entre os fatores que representam cultura organizacional e condições para criar. Quanto à correlação entre os fenômenos com as variáveis demográficas, foram encontradas cinco correlações significativas com as condições favoráveis e desfavoráveis e quatro com os valores e práticas. As práticas que tipificam a cultura organizacional e as condições desfavoráveis não se correlacionaram significativamente. Essa análise contribui para que sejam traçadas estratégias competitivas que busquem favorecer a geração de ideias novas e que agreguem valor e contribuem para a realidade organizacional, ao tempo em que fortaleçam valores e práticas almejadas naquele contexto.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Administração, 2011.
Aparece na Coleção:Administração



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons