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dc.contributor.advisorPinto, Cristiano Otávio Paixão Araújo-
dc.contributor.authorSuganuma, Ricardo-
dc.identifier.citationSUGANUMA, Ricardo. Direito e literatura: uma análise de Cem anos de solidão. 2023. 66 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Direito) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2023.pt_BR
dc.description.abstractA temática Direito e Literatura pode receber os mais diversos enfoques, em particular a discussão do direito a partir da literatura. Considerando-se que o direito é uma ciência social, a literatura se apresenta como um universo capaz de propiciar uma observação da realidade social em que o direito se insere. No presente trabalho, a partir de Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez, discute-se a função das normas e do Estado, com enfoque nas contribuições da Psicologia Social, Filosofia Política e da Teoria do Direito. Freud, em Totem e Tabu, de 1912/1913, uma das primeiras de suas obras a abordar a psicologia social (ou de grupos), analisa o papel das normas sociais, em especial, o tabu do incesto. Ross, em Tû-tû, apresenta uma alegoria para a construção de conceitos jurídicos, citando, inclusive, o incesto com a sogra e a punição aos transgressores. Mas em Cem Anos de Solidão o casamento entre primos é a maldição que leva ao fim da estirpe dos Buendía e da cidade Macondo. Anos após a publicação de Totem e Tabu, tanto em Psicologia de Massas e Análise do Eu, de 1921, quanto em O Futuro de Uma Ilusão, de 1927, ou Por Que a Guerra? (Carta a Einstein), de 1932, Freud defende a figura do Estado como a forma encontrada para controlar o estado de homo homini lupus. O arcabouço teórico utilizado para fundar a origem das normas e do Estado foi, em grande parte, aproveitado por Kelsen em seu estudo de Psicologia de Massas e Análise do Eu e de Totem e Tabu. Conclui-se, no presente trabalho, que a análise da obra literária, em conexão inter e multidisciplinar com teoria do direito e do Estado e a Psicologia, possibilita um interessante campo de observação em relação ao direito.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordDireito e literaturapt_BR
dc.subject.keywordLiteraturapt_BR
dc.subject.keywordPsicologia socialpt_BR
dc.titleDireito e literatura : uma análise de Cem anos de solidãopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2024-01-30T17:46:33Z-
dc.date.available2024-01-30T17:46:33Z-
dc.date.submitted2023-12-08-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/37523-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.pt_BR
dc.description.abstract1The subject Law and Literature can receive the most diverse approaches, in particular the discussion of law from literature. Considering that law is a social science, literature represents an universe capable of providing an observation of the social reality in which the law is inserted. In the present paper, based on One Hundred Years of Solitude, by Gabriel García Márquez, the role of norms and the State is discussed, focusing on the contributions of Group Psychology, Political Philosophy and Jurisprudence. Freud (2012), in Totem and Taboo, from 1912 to 1913, one of the first of his works to address social (or group) psychology, studies the role of social norms, in particular, the incest taboo. Ross (2004) in Tû-tû, presents an anecdote for the construction of legal concepts, including mentioning incest with the mother-in-law and the punishment of the rule transgressors. But in One Hundred Years of Solitude marriage between cousins is the curse that leads to the end of the Buendía family and the city of Macondo. Years after the publication of Totem and Taboo, in Group Psychology and Analysis of the Ego, in 1921, and in The Future of an Illusion, in 1927, or Why War? (Letter to Einstein), in 1932, Freud defends the figure of the State as the way found to control the state of homo homini lupus. The theoretical framework designed to give foundation to rules and State was, to a large extent, followed by Kelsen in his analysis of the works Mass Psychology and Analysis of the Self and Totem and Taboo. It is concluded, in the present work, that the analysis of literary works, in inter and multidisciplinary connection with the theory of law and the State and Psychology, allows an interesting field of study with respect to law.pt_BR
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