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Título: Infraestruturas financiadas por recursos naturais : caso da República Democrática do Congo
Autor(es): Eric, Era Ngwe
Orientador(es): Barbosa Filho, Nelson Henrique
Assunto: Infraestrutura (Economia)
Financiamento
República Democrática do Congo
Recursos naturais
Data de apresentação: 7-Fev-2023
Data de publicação: 21-Fev-2024
Referência: ERIC, Era Ngwe. Infraestruturas financiadas por recursos naturais: caso da República Democrática do Congo. 2022. 78 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: Este trabalho fala do modelo de financiamento de infraestrutura chamado “Infraestruturas Financiadas por Recursos Naturais – IFRN”. Ao lado de outros modelos de financiamento amplamente conhecidos, este vem procurando o seu espaço desde os anos de 2000 como uma das diversas alternativas de financiamento para os países ricos em recursos naturais, mas pobres em infraestrutura de conseguirem cobrir a lacuna existente entre a infraestrutura necessária e o estoque disponível e, assim, conseguirem avançar para o crescimento econômico. Com um histórico de instabilidade politica e econômica, o que dificulta o crescimento econômico, países ricos em recursos naturais, especificamente, a República Democrática do Congo, têm procurado uma melhor forma de garantir a reconstrução de sua infraestrutura há muito tempo deteriorada, usando o que eles têm em abundância (recursos naturais), já que por diversos motivos, como por exemplo, o esgotamento de fontes oficiais responsáveis para expandir o setor, os modelos “antigos” não conseguem resolver o problema ou mobilizar os colossais investimentos que a infraestrutura necessita. Foi nesse contexto que em 2007, o presidente Joseph Kabila anunciou a primeira grande parceira da história do continente Africano entre a RDC e um grupo de empresas chinesas – 5 chantiers (As Cinco Obras) – para reconstruir o país. Nesse contrato, a China tem a autorização para explorar as matérias primas do Congo e, em contrapartida, ela firma o compromisso de construir as infraestruturas que o país precisa, dentro de um prazo de 25 anos (Infraestruturas Financiadas por Recursos Naturais). Contudo, analisando o projeto de “5 chantiers”, constatamos que treze anos depois da assinatura propriamente dita do acordo, em 2009, a população ainda não consegue usufruir dos benefícios do dito modelo, cheio de críticas da parte das organizações internacionais. Portanto, será necessário, além de estudo mais aprofundado e técnico do modelo da parte do governo congolês, a instalação das instituições mais sólidas para que se percebam de fato as vantagens que o modelo oferece no dia a dia da população.
Abstract: This work talks about the financing infrastructure model called “Infrastructures Financed by Natural Resources – IFRN”. Along with other widely known financing models, this one has been looking for its space since the 2000s as one of several financing alternatives for countries rich in natural resources, but poor in infrastructure, to be able to cover the existing gap between the necessary infrastructure and stock on hand, and thus succeed in advancing towards economic growth. With a history of political and economic instability, which hinders economic growth, countries rich in natural resources, specifically the Democratic Republic of Congo, have been looking for a better way to guarantee the reconstruction of their infrastructure that has long deteriorated, using what they have in abundance (natural resources), since for various reasons, for example, the depletion of official sources responsible for expanding the sector, the “old” models are unable to solve the problem or mobilize the colossal investments that infrastructure needs. It was in this context that in 2007, President Joseph Kabila announced the first major partnership in the history of the African continent between the DRC and a group of Chinese companies – 5 chantiers (The Five Works) – to rebuild the country. In this contract, China would be authorized to exploit Congo's raw materials and, in return, it would affirm the commitment to build the infrastructure that the country needs, within a period of 25 years (Infrastructures Financed by Natural Resources). However, analyzing the “5 chantiers” project, we found that thirteen years after the actual signing of the agreement, in 2009, the population is still unable to enjoy the benefits of the said model, full of criticism from international organizations. Therefore, in addition to a more in-depth and technical study of the model on the part of the Congolese government, it will be necessary to install the most solid institutions so that the advantages that the model offers in the daily lives of the population are actually perceived.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Gestão de Políticas Públicas, Departamento de Economia, 2022.
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