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Título: Avaliação da resposta de espécies florestais do Cerrado a espécies virais dos gêneros Potyvirus e Tospovirus e estudos de caracterização de vírus em Mimosa caesalpiniifolia
Autor(es): Farias, Priscilla Carvalho
Orientador(es): Carvalho, Rita de Cássia Pereira
Coorientador(es): Martins, Rosana de Carvalho Cristo
Assunto: Microorganismos fitopatogênicos
Vírus de plantas
Potyvirus
Cerrado
Diversidade biológica
Data de apresentação: 28-Fev-2013
Data de publicação: 18-Abr-2013
Referência: FARIAS, Priscilla Carvalho. Avaliação da resposta de espécies florestais do Cerrado a espécies virais dos gêneros Potyvirus e Tospovirus e estudos de caracterização de vírus em Mimosa caesalpiniifolia. 2013. 71 f., il. Monografia (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: A biodiversidade do Cerrado Brasileiro é muito grande e espécies florestais originárias deste Bioma tem grande potencial econômico. Tais espécies, entretanto, podem ser reservatórios de vírus fitopatogênicos, responsáveis por grandes perdas em diversas culturas de interesse agronômico. Desta forma, novas informações encontradas em plantas deste Bioma, referentes à interação entre patógenos e hospedeiras, são de grande importância, principalmente para o conhecimento de novas hospedeiras de vírus de plantas, informação esta, bastante escassa na literatura. Além disso, essas plantas apresentam potencial para uso em programas de melhoramento genético via transgenia, visando a resistência a fitopatógenos. Assim, este trabalho teve como objetivo a avaliação do tipo de resposta e o potencial de algumas espécies florestais como hospedeiras de espécies de gêneros de vírus economicamente importantes. Espécies de Potyvirus (Potato virus Y- PVY) e de Tospovirus (Groundnut ringspot virus - GRSV; e Tomato spotted wilt virus - TSWV) foram inoculadas mecanicamente via extrato vegetal tamponado. Os ensaios foram realizados em três épocas diferentes usando 22 espécies florestais do Cerrado. No primeiro e terceiro ensaio foram utilizadas mudas provenientes de sementeiras de 9 espécies distintas com duas repetições para cada espécie. No segundo, quarto, quinto e sexto ensaios, mudas provenientes da FAL (Fazenda Água Limpa), e Viveiro IV da NOVACAP de mais 13 espécies foram utilizadas, sendo cada espécie com três repetições. Foram inoculadas nos ensaios 2 amostras de cada espécie. Como controles negativos, foram usadas amostras das mesmas espécies, sem inoculação. Os ensaios foram avaliados a cada 10 dias. A detecção dos vírus foi feita através de sintomas e de anticorpos policlonais por meio de Dot-Blot. Conforme análise, as amostras em laboratório, Chorisia speciosa, Ingas laurina, Lafoensia pacari e Schinus terebinthifolius mostraram-se positivas para GRSV; Chorisia speciosa, Hymenaea stignocarpa, Kielmeyra coreacea e Lafoensia pacari mostraram-se positivas para TSWV; e Eriotheca pubescens e Ingas laurina para PVY. Sendo Ingas laurina, Kielmeyera coreacea, e Lafoensia pacari assintomáticas e Enterolobium gummiferum, Pterogyne nitens, Solanum lycocarpum e Tabebuia avellanedae apenas sintomáticas para GRSV, GRSV, TSWV e PVY, respectivamente. Ao final desse trabalho foram obtidas 11 espécies florestais como potenciais hospedeiras dos vírus citados. São elas: Chorisia speciosa, Enterolobium gummiferum, Eriotheca pubescens, Hymenaea stignocarpa, Ingas laurina, Kielmeyera coreacea, Pterogyne nitens, Lafoensia pacari, Schinus terebinthifolius, Solanum lycocarpum e Tabebuia avellanedae. Verificou-se com isso que plantas nativas do Cerrado e espécies florestais de interesse econômico apresentam grande potencial como reservatório de vírus, o que pode influenciar na distribuição e manutenção de isolados virais de importância agronômica, que possa, futuramente, também se tornar importantes no meio de produção florestal. Por outro lado, foi possível detectar Begomovirus na espécie Mimosa caesalpiniifolia, sendo que os estudos de caracterização do vírus estão sendo conduzidos, apresentando-se um trabalho com grande potencial para estudos posteriores, principalmente levando-se em conta a ausência de estudos de caracterização viral em espécies florestais. _____________________________________________________________________________ ABSTRACT
The biodiversity of the Brazilian Cerrado is very large and forest species originating in this biome has great economic potential. These species, however, can be reservoirs of pathogenic viruses, responsible for major losses in many crops of agronomic interest. Thus, new information found in plants of this biome, referring to the interaction between pathogens and hosts, are of great importance, especially for knowledge of new host plant viruses, this information, rather scarce in the literature. Furthermore, these plants have potential for use in breeding programs via transgenesis, aiming resistance to plant pathogens. This study aimed to evaluate the type of response and the potential for some forest species as hosts of species of economically important virus genera. Potyvirus species (Potato virus Y-PVY) and Tospovirus (Groundnut ringspot virus - GRSV, and Tomato spotted wilt virus - TSWV) were mechanically inoculated via plant extract buffered. The tests were conducted at three different times using 22 tree species of the Cerrado. In the first and third tests were used seedlings from seed of 9 different species with two replicates for each species. In the second, fourth, fifth and sixth trials, seedlings from the FAL (Fazenda Água Limpa), and IV Viveiro NOVACAP another 13 species were used, each species with three replications. Were inoculated on two samples of each test species. As negative controls, we used samples from the same species, without inoculation. The tests were evaluated every 10 days. Virus detection was performed by symptoms and polyclonal antibodies by Dot-Blot. According to analysis, the samples in the laboratory, Chorisia speciosa, Ingas laurina, Lafoensia pacari and Schinus terebinthifolius were positive for GRSV; Chorisia speciosa, Hymenaea stignocarpa, Kielmeyra coreacea and Lafoensia pacari were positive for TSWV, and Eriotheca pubescens and Ingas laurina to PVY. Being Ingas laurina, Kielmeyera coreacea and Lafoensia pacari asymptomatic and Enterolobium gummiferum, Pterogyne nitens, Solanum lycocarpum and Tabebuia avellanedae only for symptomatic GRSV, GRSV, TSWV and PVY, respectively. At the end of this work were obtained 11 forest species as potential hosts of the viruses mentioned. They are: Chorisia speciosa, Enterolobium gummiferum, Eriotheca pubescens, Hymenaea stignocarpa, Ingas laurina, Kielmeyera coreacea, Pterogyne nitens, Lafoensia pacari, Schinus terebinthifolius, Solanum lycocarpum and Tabebuia avellanedae. It is with this that the Cerrado native plants and forest species of economic interest have great potential as a reservoir of virus, which may influence the distribution and maintenance of viral isolates of agronomic importance, which may in future also become important in the middle forest production. Moreover, it was possible to detect the species Begomovirus in Mimosa caesalpiniifolia, and the virus characterization studies are being conducted, presenting a job with great potential for further studies, mainly me taking account of the absence of studies characterizing viral in forest species.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2013.
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