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Título: O casamento entre os viúvos escravos no Paraná no final do século XVIII e início do XIX
Outros títulos: E não tomarão as bênçãos : casamento viúvo no Paraná colonial
Autor(es): Lara, Ana Elisa Pereira
Orientador(es): Gil, Tiago Luís
Assunto: Casamento
Brasil - história - período colonial, 1500-1822
Escravos
Família
Data de apresentação: Jul-2014
Data de publicação: 22-Jul-2014
Referência: LARA, Ana Elisa Pereira. O casamento entre os viúvos escravos no Paraná no final do século XVIII e início do XIX. 2014. 31 f., il. Monografia (Bacharelado em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: O estímulo inicial desse estudo foi a constatação, ao trabalhar com a documentação aqui utilizada, de que as viúvas eram tratadas de forma diferenciada na hora de casar de novo, em especial nos registros feitos pelo vigário Theodoro José de Freitas Costa, que esteve na Paróquia de São José dos Pinhais entre o final do século XVIII e o início do XIX. A partir daí, junto com o interesse pelos matrimônios que envolviam os cativos surgiram os questionamentos sobre os limites e possibilidades do matrimônio na época colonial do Brasil, e como isso era possível, não apenas uma vez, mas duas, em se tratando dos cativos viúvos, pessoas com liberdade cerceadas pelo sistema escravista. Esse trabalho procura investigar, no capítulo 1, a historiografia acerca da família e do casamento no Brasil, além de explicitar as definições mais clássicas dos conceitos. Já no capítulo 2 procuraremos investigar o ambiente de São José, em que ocorrem os matrimônios investigados, assim como a influência da formação de São José na formação da família local. O capítulo 3 explora as motivações tanto dos Senhores quanto dos escravos para unirem-se em matrimônio, procurando responder também as motivações dos viúvos para a realização de um novo matrimônio apesar de toda a burocracia envolvida. As motivações de ambos por vezes se encontram. Optou-se, nesse estudo, diferenciar o conceito de matrimônio e casamento. Matrimônio é a cerimônia e seu processo em si, envolvendo toda a burocracia e seu ritual. Já o casamento é a convivência entre os cônjuges, sua coabitação e mais tantos outros sentidos apresentados no capítulo 1. Palavras como senzala e casa grande são utilizadas aqui apenas com o propósito de fazer uma comparação entre dois lugares sociais diferentes, já que em São José dos Pinhais, lugar de poucos escravos, a senzala pode ser sido pouco ou quase não utilizada.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Departamento de História, 2014.
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